Sargento ligado à segurança de Rogério de Andrade é reintegrado à PM após reviravolta judicial

O sargento reformado da Polícia Militar Márcio Araújo de Souza, acusado de envolvimento na morte do bicheiro Fernando Iggnácio, foi reintegrado aos quadros da PM do Rio de Janeiro. Apontado pelo Ministério Público como chefe da segurança pessoal do contraventor Rogério de Andrade, Márcio Araújo de Souza teve sua exclusão ex-officio da corporação em 31 de março de 2023. No entanto, uma decisão judicial favorável ao sargento determinou sua reintegração em 1º de outubro de 2023, além de cessar os efeitos da cassação de sua aposentadoria.

O sargento foi preso em fevereiro de 2021, após ter um mandado expedido contra ele por sua suposta participação na morte de Fernando Iggnácio, assassinado com tiros de fuzil em novembro de 2020. Em 9 de outubro de 2023, Márcio Araújo de Souza foi libertado devido a uma decisão judicial assinada pelo ministro Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal, que concedeu efeitos semelhantes a outra decisão do ministro Jorge Mussi. Esta última determinava a substituição da prisão preventiva de Rogério de Andrade por medidas alternativas.

O sargento, denunciado na Operação Calígula pelo MPRJ em abril de 2022, é apontado como responsável pela segurança de pontos de exploração do jogo do bicho e outras atividades ilícitas, chefiadas por Rogério de Andrade. Além disso, é suspeito de envolvimento na contratação de pistoleiros que executaram Fernando Iggnácio, em uma disputa pelo controle de negócios ilícitos na Zona Oeste do Rio.

A PM, ao ser procurada, emitiu uma nota informando que Márcio Araújo de Souza foi acautelado na Unidade Prisional da Polícia Militar e liberado em 9 de outubro de 2023, conforme decisão judicial. Destacou ainda que o policial foi excluído ex-officio em 31 de março de 2023 e reintegrado em 1º de outubro de 2023 por determinação judicial.

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