Sargento da Marinha morre afogado em clube sem salva-vidas no RJ

Um sargento da Marinha de 30 anos, identificado como Giovani Lima da Silva, faleceu após um incidente em uma das piscinas do Tênis Clube de Mesquita, na Baixada Fluminense, no dia 10 de janeiro. A família do militar denuncia a falta de salva-vidas no local, o que teria contribuído para o trágico desfecho. Apesar de alegações iniciais do clube negando que o sargento estivesse dentro da piscina, a publicação foi apagada após contato da imprensa.

De acordo com o laudo do Instituto Médico-Legal (IML), a causa da morte foi asfixia por afogamento. Giovani, que estava prestes a completar 31 anos e havia sido aprovado no curso de mergulhadores de combate da Marinha, estava treinando para um Teste de Aptidão Física (TAF). Ele teria passado mal enquanto praticava mergulho livre em apneia, ficando submerso por cerca de 10 minutos até ser resgatado por um segurança. Infelizmente, ele já estava sem vida ao chegar na Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) de Edson Passos.

A esposa de Giovani, Stephanie Cristina Moutinho de Oliveira, relatou que foi informada da morte do marido pelo plano de saúde do militar, e não pelo clube. Ela também questionou a versão do clube, que alegou inicialmente que Giovani estava na borda da piscina. A família afirma que não havia salva-vidas presentes no momento do incidente.

O corpo de Giovani foi enterrado no dia 11 de janeiro, e a família pretende processar o clube. O pai de Giovani, Lauriano da Silva, expressou frustração com a lentidão da investigação policial e a falta de clareza sobre as circunstâncias da morte do filho.

A Polícia Civil informou que está investigando o caso, aguardando resultados de laudos para determinar a causa exata da morte. A Marinha do Brasil confirmou que Giovani era membro da força desde 2013 e que está prestando auxílio à família, além de realizar uma sindicância interna para apurar os fatos.

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