Rio enfrenta onda de calor Extremo sem plano de contingência efetivo

Em mais um dia de calor intenso no Rio de Janeiro, a cidade registrou uma sensação térmica de 53,3°C em Guaratiba, Zona Oeste, já nas primeiras horas da manhã. Apesar do calorão que culminou em chuvas de verão, o plano de contingência anunciado pela prefeitura para mitigar os impactos das altas temperaturas ainda mostra-se insuficiente, com falta de infraestrutura adequada nas unidades de saúde.

Segundo o plano anunciado em novembro, seriam abertos cem pontos com água e isotônicos, além de áreas de conforto térmico para pessoas em situação de rua. Contudo, muitas clínicas da família e centros de saúde não dispõem nem de ar-condicionado. Conforme declarado pelo secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, não há distribuição de isotônicos nas unidades, sendo estes fornecidos apenas mediante recomendação médica.

A falta de um protocolo definido para lidar com o calor extremo é evidente, apesar dos esforços da administração municipal em revisar protocolos internacionais para uma melhor estratégia. A cidade, que tem enfrentado temperaturas e sensações térmicas recordes, ainda busca uma maneira eficaz de proteger sua população e visitantes do forte calor.

Além da falta de preparo nas unidades de saúde, a população encontra dificuldades no dia a dia, com a necessidade de recorrer a métodos próprios de refrescamento, como o uso frequente de garrafas de água e a busca por sombras e locais refrigerados. A situação é ainda mais crítica para aqueles que enfrentam problemas de saúde decorrentes do calor.

As autoridades continuam a buscar soluções, mas, por enquanto, a cidade do Rio de Janeiro enfrenta os desafios de uma onda de calor sem um plano de contingência efetivo em funcionamento.

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