Prefeito Eduardo Paes busca apoio federal Contra extorsão da milícia no Rio

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), tomou uma decisão crucial ao solicitar auxílio da Polícia Federal, e não do governo estadual, no caso envolvendo extorsão da milícia nas obras do Parque Piedade. Esta ação é vista por adversários políticos e aliados como um movimento estratégico ante a iminente disputa eleitoral pela prefeitura.

Paes, que pretende concorrer à reeleição, enfrentará Alexandre Ramagem (PL) nas eleições, apoiado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e pelo governador Cláudio Castro. Ramagem, ex-chefe da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e delegado da Polícia Federal, focará em segurança para desafiar o atual prefeito.

A equipe de Paes expressa preocupação com a percepção pública sobre segurança, considerando as limitações da Guarda Municipal. O pedido de auxílio à União sugere desconfiança na polícia estadual, gerida pelo governador, e associada a Ramagem.

O vereador Rogério Amorim (PL) critica a gestão de Paes em segurança e menciona alegações de associação de uma aliada do prefeito, a deputada Lucinha (PSD), com milicianos. Amorim interpreta o pedido de auxílio como uma tentativa de Paes de desviar a atenção das críticas.

No entanto, no Palácio Guanabara, a atitude do prefeito não causou surpresa, sendo entendida como parte da estratégia pré-eleitoral. Pessoas próximas ao governador Castro relatam que ele não se irritou com a decisão de Paes.

Respondendo aos comentários, o deputado federal Pedro Paulo (PSD), um dos principais aliados de Paes, nega motivações políticas na busca por apoio federal, destacando o histórico de esforços da prefeitura em segurança, como investimentos em câmeras de vigilância e demolições de construções irregulares, impactando financeiramente o tráfico e a milícia.

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