Operação impede funcionamento da Feira de Acari no Rio

Neste domingo (28), a Secretaria de Ordem Pública (Seop) do Rio de Janeiro, com o apoio das polícias Militar e Civil, realizou uma operação para impedir a realização da Feira de Acari, localizada na Avenida Pastor Martin Luther King Jr. O prefeito Eduardo Paes havia emitido um decreto na terça-feira (23) proibindo o funcionamento desse tradicional comércio popular da Zona Norte devido à venda de produtos roubados ou de origem desconhecida.

A decisão de fechar a feira gerou críticas e debates nas redes sociais, com trabalhadores, vereadores e a população questionando a medida. Um protesto pacífico foi organizado pelos trabalhadores afetados pela proibição. Durante a operação, 160 agentes da Seop e policiais dos batalhões locais atuaram na área, demolindo estruturas irregulares e apreendendo materiais utilizados em ligações clandestinas de luz e água.

A Light, concessionária de energia, cortou 12 ligações clandestinas e 25 tomadas irregulares, além de remover seis câmeras de segurança não autorizadas. Aproximadamente 200 metros de fios e cabos usados em furtos de energia foram apreendidos, e “gatos de água” também foram cortados.

Na operação, cinco veículos foram removidos, incluindo duas motos que circulavam irregularmente na passarela do metrô Acari Fazenda Botafogo. Um motorista foi preso por desacato e dirigir alcoolizado, e outro homem foi detido por estar com uma moto roubada e por ser foragido da prisão por tráfico e roubo. Três toneladas de resíduos foram removidas pela Comlurb.

O secretário de Ordem Pública, Brenno Carnevale, descreveu a ação como uma “ocupação preventiva do local” e destacou a integração entre os órgãos públicos e a repressão ao roubo de cargas como fatores importantes no processo de melhoria da segurança pública. A operação contou também com a participação de agentes da Guarda Municipal, Comlurb, Águas do Rio, Secretaria de Proteção e Defesa dos Animais, Secretaria de Assistência Social e Rioluz.

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