Moraes foi quem autorizou operação da PF contra Carluxo

Nesta segunda-feira, 29 de janeiro, a Polícia Federal deu início a uma operação com o propósito de investigar alegações de um suposto esquema de espionagem ilegal conduzido pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.

O foco principal dessa ação recai sobre o vereador Carlos Bolsonaro, membro do partido Republicanos-RJ e filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, que esteve à frente do partido PL.

A operação foi instaurada a pedido da própria Polícia Federal, sendo autorizada pela Procuradoria-Geral da República (PGR). O ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, assinou a autorização para a expedição dos mandados, conforme reportagem de Daniela Lima, do portal G1.

Conforme apurado nas investigações conduzidas pela Polícia Federal, existem suspeitas relacionadas às atividades da Abin durante o período do mandato de Jair Bolsonaro. A agência é acusada de operar como um mecanismo de coleta de informações sem seguir os devidos procedimentos legais.

Adicionalmente, a Abin é mencionada como possível fonte de disseminação de informações imprecisas por parte de perfis associados à extrema direita, com o intuito de difamar instituições e autoridades. Uma vertente adicional da investigação sugere que a Abin pode ter sido utilizada para a proteção dos filhos do ex-presidente Bolsonaro.

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