Heleno tinha em mãos informações sobre os espionados pela ‘Abin paralela’

O ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República, general Augusto Heleno, recebeu uma intimação da Polícia Federal para prestar depoimento no contexto das investigações relacionadas à ‘Abin paralela’.

Este esquema, que veio à tona, envolveu a utilização do software israelense FirstMile para supostamente monitorar adversários políticos e autoridades brasileiras durante o governo de Jair Bolsonaro (PL).

De acordo com informações da jornalista Bela Megale, do jornal O Globo, a convocação do general Heleno se baseia em dados que a Polícia Federal teria à disposição, os quais sugerem que o militar teria recebido informações sobre os alvos monitorados ilegalmente pela agência de inteligência enquanto ocupava a posição de ministro no governo Bolsonaro.

Os investigadores estão interessados em entender o grau de conhecimento de Heleno em relação às supostas irregularidades cometidas pelo grupo ligado à ‘Abin paralela’.

Além disso, a investigação tem como objetivo identificar o destinatário final das informações obtidas de maneira ilegal.

É relevante destacar que durante o período do governo Bolsonaro, a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) estava sob a supervisão do Gabinete de Segurança Institucional, que era comandado pelo general Augusto Heleno.

A data marcada para a oitiva do general Augusto Heleno está agendada para o dia 6 de fevereiro, quando as autoridades esperam obter esclarecimentos adicionais sobre os fatos investigados.

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