Gleisi cobra denúncia e julgamento dos assassinos de Marielle

A Câmara dos Deputados confirmou a manutenção da prisão de Chiquinho Brazão, ex-deputado pelo Rio de Janeiro, em decisão tomada nesta quarta-feira, 10.

Brazão é investigado como um dos possíveis mandantes do assassinato de Marielle Franco, ex-vereadora do Rio pelo PSOL, ocorrido em março de 2018. O crime, executado por membros do crime organizado, ganhou notoriedade nacional e internacional.

Gleisi Hoffmann, presidente do PT e deputada federal, ressaltou a relevância da decisão da Câmara em manter a prisão preventiva de Brazão, indicando a necessidade de prosseguir com a denúncia e julgamento dos envolvidos para garantir que não haja impunidade.

Hoffmann criticou a bancada bolsonarista pela tentativa de liberação do deputado e enfatizou a constante proximidade de certos grupos políticos com atitudes questionáveis.

“O próximo passo é a denúncia e julgamento dos mandantes, para que ninguém fique impune pelo assassinato de Marielle e Anderson”, escreveu a petista nas suas redes sociais.

“Importante decisão da Câmara de manter a prisão preventiva do deputado Brazão. A bancada bolsonarista precisa se explicar porque votou para liberação do deputado. Essa gente está sempre flertando com o errado”, emendou.

Marielle Franco e seu motorista, Anderson, foram mortos sem testemunhas em uma área do Rio sem câmeras de segurança. Investigações revelaram que o carro em que estavam foi seguido e atacado, resultando em suas mortes.

O ex-policial militar Élcio Queiroz confessou ter dirigido o veículo de onde os tiros foram disparados, implicando também o ex-PM Ronnie Lessa como o autor dos disparos.

Além de Brazão, outras prisões foram realizadas em conexão com o caso, incluindo Domingos Brazão, irmão do deputado e ex-conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, e Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do estado.

Informações adicionais da delação de Queiroz apontam para o envolvimento de Maxwell Simões Corrêa, conhecido como Suel, e Edmilson da Silva de Oliveira, apelidado de Macalé, em funções de vigilância e execução do crime.

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