Explosão de furtos de cabos no rio: Tijuca e Barra da Tijuca lideram incidências

O furto de cabos tem se tornado uma epidemia urbana no Rio de Janeiro, com um aumento alarmante de 160% em 2023 comparado ao ano anterior. A Light, concessionária de energia, registrou o furto de mais de 16 mil metros de cabos de cobre de sua rede subterrânea, uma quantidade suficiente para dar quatro voltas na orla de Copacabana. O prejuízo financeiro é significativo, mas o impacto humano é ainda maior, afetando mais de 190 mil clientes, muitos dos quais dependentes de energia elétrica vital.

Os bairros da Tijuca e Barra da Tijuca são os mais afetados, seguidos pelo Recreio dos Bandeirantes. A Light está adotando medidas como a substituição de cabos de cobre por alumínio e a instalação de tampas antifurto, mas a luta é contínua e desafiadora.

Um incidente recente ilustra os riscos extremos dessa atividade criminosa: um homem caiu de uma altura de 3,5 metros ao tentar cortar cabos na Praça da Bandeira, destacando o perigo para os próprios ladrões e a comunidade ao redor.

Além da Light, outras empresas e serviços públicos enfrentam desafios semelhantes, com um levantamento indicando o furto de cerca de dois quilômetros de cabos por dia no primeiro semestre de 2023. As consequências vão além dos prejuízos financeiros, afetando serviços essenciais como hospitais, escolas e transporte público.

A situação é tão grave que a prefeitura do Rio adotou medidas como a instalação de GPS em peças de metal frequentemente visadas por ladrões, uma tentativa de rastrear e recuperar os itens roubados. A luta contra o furto de cabos no Rio é uma batalha contínua, exigindo ações coordenadas entre empresas, autoridades e a comunidade para garantir a segurança e o bem-estar dos cidadãos.

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