Eduardo Bolsonaro ataca o STF em coletiva ‘flopada’ nos EUA

Durante uma coletiva de imprensa realizada nos Estados Unidos, onde se encontrou com o ex-presidente Donald Trump, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) atacou o Judiciário do país.

Ele fez comparações do Brasil com “campos de concentração” de Cuba e Venezuela e declarou que “o devido processo legal e a ampla defesa já não existem mais no Brasil”.

As declarações ocorreram no Capitólio, local marcado por tentativas de golpe por Trump e seus apoiadores em 2021.

Vale destacar que o filho de Bolsonaro foi ao Capitólio com um grupo de parlamentares bolsonaristas para denunciar no Plenário da Casa a inexistente “perseguição” ao pai, mas foi barrado pela segurança e resolveu improvisar uma coletiva de imprensa, onde somente o influencer português de extrema-direita, Sérgio Tavares, estava presente.

Já na rede social X, Eduardo Bolsonaro continuou suas afirmações, expressando um desejo de “resgatar a democracia brasileira à sua normalidade”, criticando a atual situação política do Brasil.

Essas declarações surgem em um contexto onde a família Bolsonaro e seu entorno são investigados por diversos esquemas, incluindo tentativas de golpe, fraudes em cartões de vacinação e a disseminação de informações falsas.

O deputado também mentiu ao dizer que durante o Governo Bolsonaro, o Poder Judiciário interferiu na administração do país e apoiou a ideia de que as Forças Armadas deveriam ter um papel na apuração dos resultados eleitorais.

As críticas ao Judiciário ecoam a abordagem de Steve Bannon, estrategista de Trump, que tem influenciado movimentos de direita globalmente. Bannon encontrou-se com Eduardo Bolsonaro após as eleições de 2022 no Brasil, aconselhando-o a questionar o resultado eleitoral.

Como consequência, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) declarou Jair Bolsonaro inelegível por questionar a integridade do sistema eleitoral brasileiro sem apresentar evidências.

Confira!

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