CGU começa a processar servidores que participaram da ‘Abin Paralela’ na era Ramagem

A Controladoria-Geral da União (CGU) anunciou o início de processos administrativos disciplinares contra três funcionários do Departamento de Polícia.

Os servidores, que estiveram afastados por mais de 60 dias entre 2021 e 2022 enquanto cedidos à Agência Brasileira de Inteligência (Abin), são objeto de investigação.

Este período coincide com a operação do programa FirstMile pela Abin, uma iniciativa confidencial para monitoramento de localização via dispositivos móveis.

A Polícia Federal conduz investigações paralelas, focadas no uso indevido do FirstMile para observação de figuras públicas, incluindo políticos e jornalistas, sob a administração do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Entre os investigados estão o ex-diretor da Abin e atual deputado federal, Alexandre Ramagem (PL-RJ), e o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ), ambos suspeitos de participação em uma “Abin paralela”.

Os processos da CGU visam analisar as ações de Marcelo Araújo Bormevet, Felipe Arlotta Freitas e Eliomar da Silva Pereira, sob as diretrizes da Lei nº 8.112/1990. As investigações têm um prazo inicial de 60 dias, extensíveis por mais 60, se necessário.

Além disso, por ordem do Ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, os servidores foram afastados de suas funções públicas desde 25 de janeiro, em um desenvolvimento relacionado às averiguações sobre a atividade da “Abin paralela”.

Com informações da Globo

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