Bolsonaro defende terroristas e abre novo flanco de guerra contra o STF

Durante evento na Avenida Paulista, em São Paulo, neste domingo, 25, o ex-presidente Jair Bolsonaro tentou contestar as investigações das quais é alvo, relacionadas a tentativa de golpe de Estado.

Em sua fala, Bolsonaro voltou a dizer que não planejou um golpe porque o plano não se concretizou.

“No Brasil, não se observou a presença de tanques nas ruas, conspiração ou qualquer tentativa de cooptar as classes políticas para fins golpistas”, afirmou Bolsonaro, negando as acusações e alegando ser alvo de “perseguição” por parte do STF.

Em seu discurso negacionista, Bolsonaro citou a minuta golpista encontrada na residência de Anderson Torres, ex-ministro da Justiça, para defender a legalidade do documento e negando que representasse um plano para um golpe de Estado.

Segundo Bolsonaro, procedimentos como a convocação dos conselhos da República e da Defesa, seguidos de análise parlamentar, são necessários para a instauração de um Estado de sítio, e afirmou que tais medidas não foram tomadas.

“O segundo passo após o presidente ouvir os conselhos, o Parlamento analisa a proposta. O Parlamento então decide. O Estado de Defesa é semelhante”, declarou.

Além disso, Bolsonaro defendeu anistia para os terroristas presos após invadirem as sedes dos Três Poderes em 8 de janeiro de 2023, com a desculpa de uma suposta pacificação e da reconciliação com golpistas.

Ele defendeu a proposta de um projeto de lei que concederia anistia, ressalvando que aqueles que danificaram patrimônio devem ser responsabilizados, mas criticou as penas aplicadas como excessivas.

“Pedimos um projeto de anistia para que seja feita uma anistia no Brasil. E quem depredou o patrimônio, que pague. Mas essas penas fogem ao mínimo da razoabilidade”, finalizou.

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