Blocos do Rio enfrentam impasse na autorização para desfiles no carnaval

Faltando apenas alguns dias para o carnaval, os blocos de rua do Rio de Janeiro ainda aguardam a autorização para desfilarem pela cidade. Rita Fernandes, presidente da Sebastiana, a associação que representa os principais blocos da região, revela que a Riotur e o Corpo de Bombeiros ainda não emitiram um parecer oficial. Os primeiros desfiles estão programados para começar em 27 de janeiro.

Segundo Rita Fernandes, a situação se complicou devido às “exigências impossíveis” feitas pelos órgãos públicos. Ela afirma que os documentos foram enviados em setembro, mas as autoridades passaram a solicitar uma série de requisitos que parecem inviáveis de serem cumpridos. Entre as demandas, está a exigência de um desenho elaborado por um arquiteto que represente todas as ruas pelas quais os blocos vão passar, bem como outras solicitações que não se encaixam na dinâmica dos desfiles de rua.

A autorização é essencial para o planejamento de medidas de segurança, como postos médicos, ambulâncias e maqueiros. No entanto, o prazo para obtê-la está cada vez mais apertado, pois os desfiles começam em 27 de janeiro.

Rita Fernandes também expressou sua expectativa de que o carnaval de rua do Rio atraia aproximadamente 5 milhões de pessoas este ano.

Além disso, durante o carnaval, o monitoramento por câmeras com reconhecimento facial, anteriormente utilizado com sucesso no réveillon, será expandido para o entorno do Sambódromo e locais onde ocorrerão os desfiles de blocos, como a Avenida Presidente Antônio Carlos, no Centro. A iniciativa visa melhorar a segurança durante os eventos, reduzindo a incidência de roubos e crimes relacionados a multidões, proporcionando uma experiência mais segura para os participantes.

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