Beco do Rato deve se tornar Patrimônio Cultural Imaterial do Município

Vereadores rejeitaram seis vetos apostos pelo Poder Executivo a projetos de lei

Com informações da CMRJ

A Câmara do Rio rejeitou seis vetos apostos pelo Poder Executivo a projetos de lei elaborados e aprovados pelos vereadores durante a sessão desta terça-feira (20). Um deles foi veto total ao PL 1501/2022, que declara como Patrimônio Cultural Imaterial do Município do Rio de Janeiro o Samba do Beco do Rato.

Autora da proposta, a vereadora Monica Benicio destacou na justificativa do projeto o papel exercido pelo espaço situado na Lapa. “O Beco foi aberto em um espaço, até então, desprezado da Lapa e que, em outros tempos, naquele pedaço de rua entre a Joaquim Silva e Moraes e Vale, moraram Chiquinha Gonzaga e Madame Satã. Figuras históricas como Manuel Bandeira, Noel Rosa, Sinhô e Portinari frequentemente também andavam por ali. Inicialmente aberto como um depósito de bebidas, a casa ajudou a revitalizar a região próxima à famosa Escadaria Selarón e segue contribuindo para a cena cultural da cidade. Hoje, o Beco do Rato é considerado um dos mais tradicionais e importantes redutos do samba”, ressaltou a parlamentar.

Também foi rejeitado o veto total ao PL 1324-A/2022, de autoria do vereador Rafael Aloisio Freitas (Cidadania) que inclui o Riachuelo como Polo Gastronômico, Cultural e de Lazer na Lei Geral dos Polos. Durante a sessão, o vereador Rocal (PSD) criticou os vetos a projetos desta natureza e as respostas dadas pelo Poder Executivo. “Creio que a prefeitura deva fazer um canal com os vereadores de tal maneira a identificar esses polos gastronômicos e culturais da cidade, e por iniciativa própria propor. A iniciativa do vereador aqui nessa Casa quando fala deste tema é para respaldar”, apontou o parlamentar.

Confira os outros vetos derrubados:

Veto total ao PL 1523/2022, que o nome de Rua Zulu à atual Rua 1, no Sub-Bairro Village dos Mouras, em Santa Cruz;

Veto total ao PL 1600/2022, que dá o nome de Parcão IAPI da Penha ao parque inominado localizado na Praça Santa Emiliana;

Veto total ao PL 1661/2022, que dá o nome de Moacyr Barros Bastos à Zona de Cultura de Campo Grande;

Veto parcial ao PL 1073-A/2022, que cria estímulos ao Poder Público para implantar a criação e comercialização de tokens não fungíveis (non-fungible tokens – NFTs).

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