Alerj estuda vetar Inteligência Artificial na educação

Iniciativa é da deputada estadual Dani Balbi (PCdoB); ideia não é impedir desenvolvimento da IA, mas sim evitar que haja uma substituição de profissionais da educação pelo mecanismo tecnológico

A recente decisão do governo de São Paulo de utilizar inteligência artificial, como o ChatGPT, para a elaboração de aulas digitais ofertadas aos alunos da rede pública de ensino causou uma certa preocupação no campo educacional em todo o país.

No Rio de Janeiro, a primeira reação partiu da deputada estadual Dani Balbi (PCdoB). A deputada apresentou nesta quinta-feira (18/04), o projeto de lei 3399/2024 que “veda o uso de programa de inteligência artificial, nas funções típicas de profissionais da educação, tais como, elaboração de ementa de aula, de currículos pedagógicos e itinerários formativos, correção de trabalhos e avaliações discursivas, e qualquer outra atividade intelectual, mesmo que apenas em parte.”

“A inovação tecnológica e a inteligência artificial são fundamentais para o nosso desenvolvimento sustentável. No entanto, temos que tomar cuidados para evitar que essas ferramentas sejam adotadas na lógica neoliberal da austeridade e acabem por substituir a relação professor/aluno”, explicou a deputada.

Diversos especialistas em educação concordam com a deputada. A avaliação geral é a de que é preciso mais tempo e estudo para compreender os impactos da inteligência artificial na educação antes de adotar ações como a do governo de São Paulo.

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