PGR cogita ampliar denúncia contra Bolsonaro por fraudes no cartão de vacina
A Procuradoria-Geral da República (PGR) está considerando a possibilidade de ampliar a denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, já indiciado pela Polícia Federal (PF) em investigação sobre fraudes em certificados de vacinação contra a Covid-19.
Informações do colunista Ricardo Noblat, no Metrópoles, indicam que Bolsonaro pode ser acusado de crimes adicionais, incluindo falsificação de documento público e falsidade ideológica, o que se somaria às acusações prévias de associação criminosa e inserção de dados falsos em sistema de informação.
O inquérito da PF sugere que o ex-mandatário e outras 16 pessoas estariam envolvidas em um esquema de falsificação de comprovantes de vacinação.
Se a denúncia da PGR incluir todos os crimes indicados, Bolsonaro enfrentaria uma pena que poderia ultrapassar 20 anos de prisão, conforme as sanções previstas pelo Código Penal para os delitos mencionados.
O ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no Supremo Tribunal Federal (STF), estabeleceu um prazo de 15 dias para que a PGR apresente sua manifestação sobre o indiciamento.
Durante este período, os procuradores avaliarão a consistência das evidências para determinar se procederão com a denúncia perante o judiciário.
A decisão da PGR sobre a ampliação das acusações é aguardada com expectativa, dada a gravidade das alegações e as possíveis repercussões legais para os envolvidos.