Governo Lula reconhece emergência no Rio após fortes chuvas
Nesta segunda-feira, 15 de janeiro de 2024, o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), por meio do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, oficialmente reconheceu a situação de emergência na cidade do Rio de Janeiro em decorrência das intensas chuvas. A portaria correspondente foi publicada em edição extraordinária do Diário Oficial da União. Com esse reconhecimento, as prefeituras da região estão autorizadas a solicitar recursos para ações de defesa civil.
Os recursos podem ser direcionados não apenas para socorro e assistência às vítimas, mas também para o restabelecimento de serviços essenciais e a reconstrução de infraestruturas ou moradias que foram destruídas ou danificadas devido ao desastre causado pelas chuvas. O pedido deve ser realizado por meio do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres.
As chuvas já resultaram em pelo menos 12 óbitos na região metropolitana do Rio de Janeiro. O governo está analisando as solicitações das cidades cariocas para determinar a quantidade de recursos a serem disponibilizados. O ministro do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, enviou o secretário nacional da Defesa Civil, Wolnei Wolff, para iniciar o contato com a Defesa Civil do Estado e dos municípios. Na terça-feira, 16 de janeiro, está programado um sobrevoo na região.
Os temporais provocaram a formação de bolsões d’água, alagamentos e quedas de árvores. Os bombeiros atenderam aproximadamente 230 ocorrências relacionadas às chuvas, incluindo resgates de vítimas, assistência em inundações, desabamentos e deslizamentos.
A zona norte da cidade foi uma das áreas mais afetadas, com a Avenida Brasil alagada na altura de Irajá e interditada temporariamente. O transbordamento do Rio Acari impactou as estações da linha 2 do metrô, que operou de forma parcial.
Segundo o Alerta Rio, a previsão do tempo indica céu variando entre parcialmente nublado, com pancadas de chuva rápida e isolada durante a tarde. A prefeitura informou que a cidade entrou no estágio operacional 2 devido à redução nos acumulados de chuvas, o que significa um risco de ocorrências de alto impacto, em uma escala de 5 níveis.
