Edson Santos: Trazendo equilíbrio ao Reviver Centro – meu compromisso com a justiça social
Por Edson Santos
Buscando uma transformação mais humana para o coração do Rio de Janeiro
Como vereador, estou comprometido em assegurar que o programa Reviver Centro seja uma oportunidade para todos os cidadãos, e não apenas uma vantagem para alguns. Trabalhamos arduamente para modificar o projeto original, que poderia perpetuar as disparidades entre as áreas mais ricas e as menos favorecidas do Centro.
Na versão revisada do projeto, garantimos que haverá mais equilíbrio entre os benefícios oferecidos para o Centro Financeiro (Castelo, Praça Quinze e Carioca) e outras áreas mais populares como Cruz Vermelha, Saara, Praça Tiradentes e Central do Brasil. Afinal, não podemos permitir que políticas públicas aprofundem ainda mais as desigualdades sociais em nossa cidade.
Uma vitória particularmente significativa foi a inclusão de incentivos para moradias populares. Cerca de 50 imóveis no Centro, a maioria deles públicos, foram declarados de interesse social. Essa é uma medida concreta para facilitar o aproveitamento desses prédios pelo programa Minha Casa, Minha Vida, oferecendo moradia digna para aqueles que mais precisam.
Entendemos que o desenvolvimento urbano deve ser inclusivo. Por isso, os novos parâmetros oferecem bônus mais generosos para empreendimentos voltados para habitações de baixa renda. O bônus que era de 40% pode agora chegar a 80%, caso o projeto seja focado nesse tipo de habitação.
Ficou claro durante nossas discussões que precisamos ser cautelosos para não criar um volume excessivo de bônus transferíveis, que poderia ser prejudicial a longo prazo. Além disso, implementamos uma espécie de taxa gradual que os investidores devem pagar para ter direito ao bônus, garantindo que os benefícios sejam distribuídos de forma mais justa.
Este é um passo significativo para garantir que o Reviver Centro não seja apenas um projeto para revigorar edifícios e atrair novos investimentos, mas também uma oportunidade para lidar com questões sociais urgentes que afetam nosso município.
Continuarei trabalhando para assegurar que o desenvolvimento do Centro do Rio de Janeiro seja equitativo e inclusivo, atendendo às necessidades de todos os seus habitantes.
No entanto, a revitalização do Centro não deve ser apenas uma questão de habitação e incentivos fiscais. Estou firmemente comprometido em tornar o Centro do Rio o eixo de um grande projeto de mobilidade urbana. A visão é clara: criar um sistema de transporte sobre trilhos que seja audacioso e viável em curto, médio e longo prazos. O objetivo é que tanto os cariocas quanto os moradores de toda a região metropolitana do Rio de Janeiro possam se deslocar com velocidade, conforto e preço acessível.
Este projeto de mobilidade será uma extensão natural dos esforços que já estamos fazendo com o Reviver Centro. Afinal, o que é um bairro revitalizado se ele não é facilmente acessível para todos?
Por isso, nas próximas etapas de desenvolvimento, lutarei para que esse projeto de mobilidade seja uma realidade. Ao tornar o transporte mais eficiente e acessível, podemos não apenas melhorar a vida dos habitantes do Centro, mas também tornar o bairro mais atraente para futuros investimentos e empreendimentos.
Dessa forma, continuarei trabalhando incansavelmente para assegurar que as transformações no Centro do Rio de Janeiro sejam abrangentes, inclusivas e realmente benéficas para todos os seus habitantes e visitantes.
Edson Santos é vereador no Rio de Janeiro pelo PT.
1 thought on “Edson Santos: Trazendo equilíbrio ao Reviver Centro – meu compromisso com a justiça social”
Comments are closed.
Os camelôs e os próprios agentes de segurança pública municipal (Guarda Municipal/Secretária de Ordem Pública), têm suas similaridades pois compõem uma parcela da sociedade onde os primeiros não têm vínculo previdenciário (Urberização), entretanto, tomam para si a incumbência de manutenção do seu lar, casa, filhos (as), o lazer e os seus relacionamentos conjugais, o segundo tem uma relação institucional previdenciária (Fraca/Instável/venda de imóveis/patrimônio do previrio), mais sem planos de carreira por tempo de serviço e um regimento interno (punitivo) e todas as posturas municipais (para aplicar/Sansão), que são do início do século retrazado, onde o viés do racismo e as relações de valores são “alá Gilberto Freire”, não incluíam a comunidade negra (Vida e obra de Machado de Assis), e ainda teve a remoção dos sobrados, vilas e curtisos por ordem Francisco Pereira Passos, (1902/1906), onde Boa parte morava e trabalhava, (Projeto de Higienização/lei da Vacina). Vem de antes a lei da vadiagem e da capoeiragem como proibidas. O ordenamento urbano ganhou o projeto Rio Incomparável (1999), Prefeito César Maia/ Luís Paulo Conde, sobrepondo-se também com a invisibilização do projeto da Copa do Mundo, (2001*) e das Olimpíadas, (2003*) a cidade sofreu um remodelamento urbanístico e um massivo choque espacial, onde os prédios tombados se deixou deteriorar (proprietários/prefeitos) e se pode vender/trocar/permutar/construir, novos prédios, particulares de grande porte. As similaridades entre os guardas e os camelôs é a predominante etnia negra, o próprio esforço que ambos fazem para manutenção pessoal (familiar), chegar ao centro, desenvolver sua barganha/Ponto Operacional (P. O), sem banheiro, locais para banho, almoço, janta, descanso, total falta de incentivos por “cotas raciais”, moradias, educação, saúde, lazer, desenvolvimento social, instalação de comércio, depósitos e afins espaciais não foram contemplados (Legado dos Eventos Internacionais), que continua sendo um marco na atual infraestrutura social/geopolítica. Não foram inseridos no projeto (manutenção do projeto de embranquecimento), fazem parte do cenário urbano (o indivíduo negro), são apenas artifício temporal do espaço e massa de manobra de uma ocupação “sócio espacial” passageira (não deixam herança, não existem como estrutura no tempo e no espaço). Milton Santos, o geografo em suas abordagem já falava sobre a necessidade de se pensar o futuro geográfico da indidualidade no “espaço de ocupação geográfico o pertencimento ao lugar de atuação”. Temos desta forma um “quilombo urbano de dia e a noite um cemitério”. Onde todas as ruas são tomadas pela barbárie dos aproveitadores (furtos, roubos, estupros, esfaqueamento, assaltos) . Carlos Vainer (UFRJ) em seu livro “Cidade do Pensamento Único” deixa claro que não é gratuito o processo de expropriação espacial, e que tal processo além de rentável aposteriori é um convênio de anos, onde, os frutos desta relações sócio espaciais podem projetar os bisnetos deste administradores públicos, doações para campanhas (continuidades), enquanto as tribos rivais afrodescendentes se degladeiam entre si, os donos dos recursos e amigos estão “na farra dos guardanapos” (Legado do Governador Sérgio Único Criminoso da sua gestão de Governador do Estado do Rio de Janeiro), eles transformam a cidade no seu particular/empresarial/previdenciário/político/público.