Rio passa a ter Conselho Ecológico Popular para fortalecer agenda ambiental no estado
Iniciativa da deputada Dani Balbi (PCdoB) visa ampliar a participação popular na formulação de políticas públicas e acompanhar ações relacionadas à justiça climática e ao combate ao racismo ambiental.
A Casa Xica Manicongo, no Rio, recebeu na última quarta-feira (13) a primeira reunião do Conselho Ecológico Popular, iniciativa da deputada estadual Dani Balbi (PCdoB) que busca criar um espaço permanente de diálogo e construção coletiva de políticas públicas ambientais com participação direta da sociedade civil.
O Conselho será formado por representantes de movimentos sociais, comunidades tradicionais, pesquisadores, ambientalistas e territórios vulnerabilizados. De caráter consultivo, o grupo terá como missão pautar prioridades, ampliar o debate público sobre questões ecológicas e contribuir para a qualificação da atuação parlamentar da deputada na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).
Além de funcionar como um espaço de articulação e fiscalização, o Conselho também acompanhará projetos e políticas que impactam o meio ambiente e as comunidades, com foco no combate ao racismo ambiental e na promoção da justiça climática.
“O Conselho Ecológico Popular é um passo concreto para garantir que a voz do povo, especialmente dos territórios mais vulnerabilizados, esteja presente nas decisões que afetam o futuro do nosso estado. É uma política feita com e para quem vive na linha de frente da crise ambiental”, afirmou Dani Balbi durante o lançamento.
Na ocasião, também foi anunciado o edital de uma nova chamada do Selo Editorial da mandata, com o tema “Meio ambiente e povos originários”. A proposta visa incentivar a produção e divulgação de conhecimento crítico e engajado sobre a pauta ecológica e seus desdobramentos sociais e culturais.
Participam do Conselho Ecológico Popular representantes de organizações da sociedade civil como o Instituto Internacional para a Sustentabilidade, a Plataforma Cipó, a Rede Afroambiental, a Coalizão pelo Clima, o Instituto Moleque Mateiro de Educação Ambiental, o Instituto Fronteiras do Desenvolvimento, a Sociedade Brasileira de Economia Ecológica, a Unidade Coletiva e outros, além de pesquisadores da UFRJ, da UERJ, da PUC-Rio e da UCAM.
