Resultado fiscal no primeiro ano de Lula é melhor que a média do governo Bolsonaro
Contas públicas terminam com déficit dentro do esperado e abaixo do governo Bolsonaro
Caro leitor! Cuidado para não se deixar levar pelo terrorismo econômico da grande mídia. As contas públicas fecharam o primeiro ano do governo Lula dentro do esperado.
A dívida pública começou a cair, as reservas internacionais voltaram a subir, e o PIB encerrou o ano com um dos maiores crescimentos em muitos anos.
Com isso, o resultado fiscal no primeiro ano de governo Lula ficou apenas ligeiramente acima do projetado pelo mercado e pelo próprio governo.
A projeção no início do ano era de um déficit de 228 bilhões de reais, e ficou em 230 bilhões. O resultado poderia ser muito melhor, se o governo não decidisse pagar os precatórios (dívidas) que sofreram calote do governo Bolsonaro.
O resultado foi impactado significativamente pelo pagamento de R$ 92,4 bilhões em precatórios em dezembro, despesa não prevista no RARDP.
Ao longo dos últimos anos, a trajetória fiscal do país tem mostrado oscilações. O percentual do déficit em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) passou de -1,94% no período de janeiro de 2015 a agosto de 2016, para -2,12% no acumulado de janeiro a dezembro de 2023.
Quando se analisa o resultado fiscal anualizado, é notável uma tendência de redução do déficit em 2023 em comparação com o ano anterior, embora os números absolutos ainda reflitam uma situação desafiadora.
A análise do comportamento do déficit ao longo dos anos mostra que os maiores desafios ocorreram no período de janeiro de 2019 a dezembro de 2022, onde o déficit primário acumulado atingiu o pico de R$ 1.053,0 bilhões.
O gráfico do resultado primário do Governo Central acumulado em 12 meses ilustra uma diminuição na magnitude do déficit ao final do período analisado.
Estes resultados evidenciam os desafios fiscais contínuos enfrentados pelo Governo Central, e a necessidade de medidas que possam equilibrar as contas públicas, promovendo um cenário econômico mais estável.
Texto publicado originalmente no Cafezinho