PRTB de Marçal tem dirigente ligado ao PCC

O Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB), pelo qual Pablo Marçal planeja disputar a prefeitura de São Paulo, está no centro de uma controvérsia devido a um ex-dirigente no estado.

Tarcísio Escobar, que ocupou o cargo de presidente estadual do partido por apenas três dias, está sob os holofotes por suas condenações judiciais e indiciamentos pela Polícia Civil, de acordo com informações apuradas pelo jornal O Globo.

Escobar possui condenações por estelionato e furto, além de enfrentar uma denúncia de ameaça feita por sua ex-mulher.

Em julho de 2023, ele foi indiciado por associação para o tráfico e suposto envolvimento com a organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), embora esse indiciamento ainda não tenha resultado em uma ação judicial.

Apesar de ter sido oficialmente substituído por Joaquim Pereira de Paulo Neto há meses, Escobar continua se apresentando como líder do PRTB em São Paulo, participando de eventos do partido e mantendo o título de “presidente” em suas redes sociais.

De acordo com registros da Justiça Eleitoral, Escobar ocupou o cargo de presidente estadual do PRTB de 18 a 21 de março deste ano.

Leonardo Avalanche, presidente nacional do PRTB, nega que Escobar exerça qualquer cargo atualmente e refuta sua suposta participação na articulação para a filiação de Pablo Marçal. Segundo Avalanche, a negociação foi conduzida pelo advogado de Marçal, Tassio Renam, sem envolvimento de Escobar.

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