Polarização política molda cenários globais e alimenta tensões contemporâneas

A polarização política tem sido um motor de desenvolvimento e conflito em grandes nações ao longo da história, desempenhando um papel crucial no crescimento de países como os EUA, Inglaterra, Alemanha, China e Itália.

Essas divisões ideológicas foram responsáveis por importantes avanços sociais, incluindo o sufrágio feminino e o combate à segregação racial, bem como debates acirrados sobre o capitalismo versus socialismo.

Recentemente, a emergência de movimentos de extrema-direita, com uma retórica fortemente nativista, xenofóbica, racista e anti-LGBTQIA+, tem intensificado as disputas políticas.

A ascensão de líderes como Donald Trump e os movimentos como o Brexit revelaram uma direita mais radical, inclinada à produção de desinformação em larga escala.

O ressurgimento da extrema-direita tem alarmado forças progressistas globais, especialmente com o crescimento de partidos como o AFD na Alemanha, os Fratelli D’Italia na Itália e outros movimentos na Europa e na América Latina que se inspiram em figuras históricas como Hitler e Mussolini.

Essa polarização se destacou nas eleições de 2022, evidenciada pelo contraste entre os discursos de progresso e regressão representados, respectivamente, por Lula e Bolsonaro no Brasil.

A expectativa é que essa divisão ideológica persista nas eleições futuras, desafiando os narrativas simplistas frequentemente promovidas pela mídia tradicional.

Os progressistas, enfrentando a xenofobia, o machismo e outras questões sociais, buscam confrontar a extrema-direita e propor novos caminhos para as sociedades contemporâneas, defendendo a verdade contra a mentira e o progresso contra o retrocesso.

A luta contra a desinformação e as agendas regressivas é vista como essencial para preservar avanços civilizatórios e enfrentar crises ambientais e climáticas.