Pesquisa diz que 60% do público LGBTQIAPN+ sofre violência de familiares

Lívia Miranda, dirigente nacional da UNALGBT, defende políticas públicas para a comunidade LGBTQIAPN+

Nesta sexta-feira (28), Dia do Orgulho LGBTQIAPN+, um dado alarmante acende a chama da luta por igualdade e respeito. Uma pesquisa da organização Gênero e Número, com apoio da Fundação Ford, revela que 6 a cada 10 pessoas da comunidade LGBTQIAPN+ são vítimas de violência verbal ou física por parte de familiares.

A violência dentro de casa é apenas um dos desafios que a comunidade enfrenta no Brasil. A falta de dados oficiais sobre a população LGBTQIAPN+, como no Censo 2022, dificulta a criação de políticas públicas eficazes para combater a discriminação e garantir seus direitos.

“Precisamos de mecanismos oficiais para mapear a violência e os dados da nossa população. Só assim poderemos lutar por políticas públicas que garantam a vida e o bem-estar das pessoas LGBTQIAPN+”, defende Lívia Miranda, dirigente nacional da UNALGBT.

O Dia do Orgulho serve como um lembrete de que ainda há muito a ser feito para garantir a igualdade de direitos para todos. É preciso lutar por uma educação inclusiva, por um atendimento na saúde adequado e por assistência para as pessoas que são vítimas de violência familiar.

“Lutar por uma sociedade justa e igualitária significa defender a vida das pessoas LGBTQIAPN+”, afirma Lívia.

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