Moro visita Ucrânia em missão controversa durante conflito Russo

O senador Sergio Moro, filiado ao União Brasil-PR, embarcou para a Ucrânia em uma viagem que gerou controvérsias devido ao seu apoio explícito à “causa de Kiev” e a desaprovação à diplomacia do governo brasileiro atual sob a liderança do presidente Lula.

Moro, acompanhado por uma delegação composta por congressistas brasileiros e de outras nações da América Latina, declarou seu posicionamento alinhado com os países da Otan.

Em uma série de publicações na plataforma X, Moro compartilhou suas motivações e atividades durante a viagem. “Viemos, a delegação brasileira, à Ucrânia dizer, com clareza solar, que a população brasileira apoia a sua causa e que é contra a guerra de agressão promovida pela Rússia.

A Ucrânia, hoje, luta por sua soberania e pelo mundo livre. A posição de Lula não nos representa”, afirmou Moro, destacando uma divergência clara com a política externa brasileira, que busca uma resolução pacífica do conflito.

A visita do senador ocorre no contexto de uma operação militar russa na Ucrânia, iniciada em 24 de fevereiro de 2022, com alegações por parte do presidente russo, Vladimir Putin, de que seria uma resposta ao que ele descreve como um genocídio pelo regime de Kiev.

Em contrapartida, a Otan e seus aliados intensificaram sanções contra a Rússia e começaram a fornecer armamentos para as forças ucranianas.

A posição do governo brasileiro, que condena a invasão mas evita o envolvimento direto, defendendo uma solução pacífica em parceria com a China, contrasta com a atitude de Moro e sua delegação.

Durante a viagem, que começou na Polônia, Moro expressou preocupações com os ataques russos que impactam a infraestrutura ucraniana, mencionando especificamente os desafios impostos pelo frio e os frequentes cortes de energia.

Esta missão internacional tem atraído atenção tanto pela sua natureza política quanto pelas implicações para a política externa brasileira.

As declarações de Moro refletem um apoio direto à Ucrânia e um alinhamento com as políticas da Otan, proporcionando uma visão alternativa à abordagem diplomática adotada pelo governo de Lula.

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