IML: Professor de jiu-jitsu deixou múltiplos hematomas e quebrou os dentes da ex-esposa

O exame de corpo de delito, conduzido pelo Instituto Médico Legal (IML) algumas horas após Adriana Freitas de Barros, de 48 anos, denunciar à polícia ter sido espancada e torturada por seu ex-marido, o professor de jiu-jitsu Márcio de Oliveira, apontou diversas lesões, incluindo dentes quebrados, cortes nos lábios e múltiplos hematomas em seu corpo.

O laudo médico-legista classificou as lesões como “lesão corporal praticada por ação contundente”.

As autoridades aguardam o resultado de um segundo exame de corpo de delito para investigar se Adriana, que foi feita refém por seis horas no carro de seu ex-marido, também foi vítima de abuso sexual.

Em seu depoimento, Adriana relatou que foi arrastada pelo ex-companheiro até um motel próximo à Irajá, na Zona Norte, onde “ele teria tentado abusar sexualmente dela”, conforme consta no registro de ocorrência.

A polícia está examinando imagens de câmeras de segurança que possam corroborar com a investigação.

De acordo com os agentes, o ex-marido, movido por ciúmes, percorreu de Jacarepaguá até Petrópolis torturando a vítima.

Márcio de Oliveira foi preso na segunda-feira pela 27ª DP (Vicente de Carvalho). A prisão em flagrante ocorreu devido ao descumprimento de uma medida protetiva emitida em março de 2023 por lesão corporal.

O incidente de violência sofrido por Adriana na madrugada de sábado foi registrado como “lesão no contexto de violência doméstica” na delegacia. Se condenado, o suspeito pode enfrentar uma pena de 5 a 8 anos de prisão.

Em seu depoimento às autoridades, Márcio confessou que “se arrepende de ter machucado ela (a vítima)” e justificou suas ações como resultado da não aceitação do término do relacionamento.

Ele foi localizado na casa do pai, ex-sogro da vítima, no bairro Quintino Bocaiúva, na zona Norte do Rio, onde estava escondido após os eventos em questão.

Com informações do Jornal Extra