Geraldo Alckmin critica política monetária e efeitos da selic na economia

O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), criticou a atual política monetária do Brasil em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo.

Alckmin destacou os impactos negativos da alta constante da taxa Selic sobre o crescimento econômico e as contas públicas. “Não tem nada pior para a questão fiscal do que esse aumento contínuo da Selic.

Cada 1% a mais na taxa representa R$ 48 bilhões por ano em pagamento de juros. Isso é insustentável e precisa mudar”, afirmou.

A presidente do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), apoiou as declarações de Alckmin através de uma postagem no Bluesky. Hoffmann elogiou a postura do vice-presidente e reforçou a crítica aos juros altos.

“Excelente entrevista de Geraldo Alckmin ao Estadão: manter juros altos por tanto tempo envenena a economia e tornou-se o grande problema fiscal do país.

Colocou o dedo na ferida e defendeu o plano de modernização e incentivo à indústria. É isso aí, vice-presidente!”, escreveu Hoffmann.

Essas declarações ressaltam uma preocupação crescente com a sustentabilidade fiscal do Brasil e indicam um alinhamento político para reformas na política monetária e de incentivo à indústria.