FBI confirma que suspeito de ataque nos EUA agiu sozinho e que apoia o Estado Islâmico

O FBI confirmou que um ex-militar do Exército dos Estados Unidos, que atropelou uma multidão durante as celebrações de Ano Novo em Nova Orleans, agiu sozinho e jurou lealdade ao Estado Islâmico antes do ataque que resultou na morte de pelo menos 14 pessoas.

O incidente ocorreu na madrugada do dia 1º de janeiro, quando Shamsud-Din Jabbar, um texano de 42 anos e veterano da guerra no Afeganistão, conduziu uma caminhonete contra o grupo de pessoas.

Segundo o FBI, Jabbar dirigiu de Houston para Nova Orleans em 31 de dezembro e, horas antes do ataque, postou cinco vídeos no Facebook.

Nestes vídeos, ele expressou seu apoio ao Estado Islâmico e detalhou suas motivações para o ataque, preocupado que a cobertura da mídia desviasse o foco da “guerra entre os crentes e os descrentes”. Além disso, ele forneceu um último testamento.

Christopher Raia, vice-diretor assistente do FBI, em uma coletiva de imprensa, descreveu o ocorrido como um “ato de terrorismo premeditado e maligno”. O suspeito foi morto a tiros no local após disparar contra a polícia.

O ataque teve um impacto direto na programação local, com o adiamento do jogo de futebol americano universitário Sugar Bowl para a tarde de quinta-feira. Nova Orleans também se prepara para sediar o Super Bowl no próximo mês.

O FBI também esclareceu que não há indícios de ligação entre este ataque e um incidente em Las Vegas, onde um Tesla Cybertruck explodiu em chamas fora do Trump International Hotel.

As vítimas do ataque em Nova Orleans incluem dois policiais feridos e civis, como uma mãe jovem recentemente promovida, um profissional do setor financeiro de Nova York de volta à cidade para as festividades e uma estudante de enfermagem de 18 anos do Mississippi.

Testemunhas no local descreveram a cena como horrível, com sons de metal esmagando e gritos após o impacto do veículo.

Em resposta, cidades por todo os Estados Unidos, incluindo Nova York, aumentaram a segurança em locais chave como a Trump Tower e a Times Square, embora autoridades afirmem que não existem ameaças imediatas.

Com informações da Reuters

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