Crescimento econômico do Brasil em 2024 superou expectativas, diz Haddad

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que a economia brasileira cresceu 3,6% em 2024, superando as projeções iniciais.

Durante uma entrevista à Globo News nesta terça-feira (7), Haddad detalhou que o déficit nas contas públicas foi de apenas 0,1% para o ano, excluindo o Rio Grande do Sul, que registrou um déficit de 0,37%. “Crescemos 7% em dois anos, o maior crescimento desde 2011”, afirmou o ministro, citando dados do portal Metrópoles.

Haddad explicou que, apesar do déficit nominal, o governo manteve-se dentro da meta fiscal estabelecida, beneficiando-se de uma margem de tolerância de até 0,25 ponto percentual permitida pela nova regra do arcabouço fiscal. Esta margem representa aproximadamente R$ 28,7 bilhões em termos financeiros.

O ministro também comentou sobre o impacto das decisões legislativas no desempenho fiscal do país. Segundo ele, se o Congresso tivesse aprovado duas medidas provisórias propostas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Brasil poderia ter alcançado um superávit em 2024. “Mas, estamos numa democracia e temos que conviver com esses contratempos”, acrescentou Haddad.

Adicionalmente, Haddad esclareceu que os gastos extraordinários não são contabilizados no cálculo do déficit para efeitos de cumprimento da meta fiscal.

Entre esses gastos, destacam-se os R$ 38,6 bilhões usados para lidar com as enchentes no Rio Grande do Sul e os fundos destinados ao combate de incêndios no Pantanal e na Amazônia.

Os recursos adicionais incluem R$ 514,5 milhões para combater incêndios e queimadas e R$ 1,35 bilhão alocados ao Judiciário e ao Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), que também são excluídos da contabilidade fiscal oficial.

Esta performance econômica marca um ponto notável na gestão financeira do país sob a liderança de Haddad, destacando uma trajetória de recuperação e crescimento robusto da economia brasileira.

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