Caso Marielle chega ao STF por envolvimento de pessoa com foro privilegiado
A investigação sobre o assassinato da ex-vereadora Marielle Franco (PSOL) e seu motorista, Anderson Gomes, foi transferida para o Supremo Tribunal Federal (STF).
A movimentação ocorreu após o Superior Tribunal de Justiça (STJ) identificar a possível participação de uma pessoa com foro privilegiado no crime, conforme divulgado pela Globo e noticiado pelo G1.
Foro privilegiado refere-se à condição legal que determina que certas autoridades sejam julgadas diretamente pelo STF, incluindo o presidente, vice-presidente, ministros, senadores, deputados federais, entre outros. Detalhes sobre a identidade da pessoa com foro envolvida permanecem sob sigilo.
Marielle Franco foi morta em 14 de março de 2018, e a investigação aponta para a participação do crime organizado.
Ronnie Lessa e Élcio Queiroz, ex-policiais, estão presos por envolvimento no crime, assim como o ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, conhecido como Suel, responsável pela vigilância da ex-vereadora.
O sargento da PM Edmilson da Silva de Oliveira, o Macalé, é apontado como o intermediário que conectou Lessa ao crime, segundo delação de Queiroz.
Além disso, a delação de Edilson Barbosa dos Santos, também conhecido como “Orelha”, implicou um mecânico responsável por descartar o veículo usado no homicídio, mostrando a complexa rede envolvida na execução de Marielle Franco e Anderson Gomes.