PGR e STF estão prestes a marcar julgamento de Bolsonaro por liderar tentativa de golpe
A Procuradoria-Geral da República e o Supremo Tribunal Federal estão analisando três possíveis calendários para o processo de Jair Bolsonaro, do Partido Liberal, conforme o colunista Guilherme Amado, do Metrópoles.
Informações apontam que a acusação formal por parte de Paulo Gonet, por tentativa de abolição do Estado democrático de direito, é vista como iminente tanto pelo STF quanto por subprocuradores da República.
O julgamento, que poderia levar à prisão do ex-presidente, não ocorreria antes do próximo ano.
De acordo com opções de calendário, uma possibilidade seria iniciar o processo em agosto, evitando assim a coincidência com o período eleitoral e fazendo com que Bolsonaro enfrentasse a campanha eleitoral já como réu.
Esta alternativa prevê a realização do julgamento após as eleições, representando o cenário de mais rápida resolução sem interferência eleitoral direta.
Alternativamente, caso o alinhamento com o calendário eleitoral não seja prioritário, a denúncia poderia ser avaliada em setembro ou outubro, inserindo a questão legal como um fator na disputa eleitoral.
Uma terceira via, menos provável, consideraria o adiamento da análise para novembro, após as eleições municipais, fazendo com que Bolsonaro se torne réu posteriormente ao pleito.
Essas deliberações indicam a complexidade das implicações legais e eleitorais envolvidas no caso, refletindo a seriedade com que as autoridades estão tratando a situação.