Caiado sinaliza possível candidatura à presidência em 2026

Em entrevista concedida neste sábado (19), o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), expressou a possibilidade de concorrer à presidência da República nas eleições de 2026.

Durante uma conversa com o portal 247 no Autódromo Internacional Ayrton Senna, em Goiânia, Caiado destacou a necessidade de uma liderança nacional desvinculada das tradicionais divisões políticas entre esquerda e direita.

“Quero ter condições de poder mostrar o que pode se fazer quando se chega à presidência da República, ter a oportunidade de ir para este debate”, afirmou o governador, que aproveitou o evento de lançamento da caminhonete BYD Shark, o primeiro modelo híbrido plug-in disponibilizado no mercado brasileiro, para fazer suas declarações.

Caiado, que já foi aliado de Jair Bolsonaro, ressaltou a importância de priorizar eficiência, competência e o desenvolvimento de áreas essenciais como educação, saúde e segurança.

“A população está preocupada com eficiência, competência, com educação, saúde interiorizada, avanço na segurança, que não tem no Brasil, programas sociais que possam fazer a emancipação das pessoas pobres”, disse.

Ele também enfatizou a necessidade de integridade moral e intelectual em lideranças políticas, criticando a falta de honestidade que, segundo ele, compromete a governança e o combate à criminalidade.

A disposição de Caiado para entrar na corrida presidencial surge em um contexto político ainda influenciado pelos resultados das últimas eleições, onde o então presidente Jair Bolsonaro obteve 58,7% dos votos em Goiás, contra 41,29% do atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva.

No cenário regional do Centro-Oeste, Bolsonaro também levou vantagem, demonstrando o forte apoio conservador na região.

O anúncio não oficial de Caiado vem em um momento onde o debate político nacional já começa a se aquecer para o próximo ciclo eleitoral, com diversas lideranças expressando suas visões para o futuro do Brasil.

A potencial candidatura de Caiado poderia representar uma terceira via nas eleições, buscando atrair eleitores descontentes com as polarizações atuais.