Cármen Lúcia, condena violência nas eleições municipais de São Paulo

A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, afirmou nesta terça-feira que a Justiça Eleitoral não tolerará agressões no processo eleitoral.

Embora não tenha mencionado casos específicos, a declaração vem em um contexto de crescente violência nas eleições municipais de São Paulo, marcadas por confrontos entre membros de campanhas adversárias.

Em uma sessão administrativa do TSE, a ministra destacou que “Política não é violência; é a superação da violência”. Ela expressou preocupação com o aumento das agressões físicas e atentados, especialmente contra mulheres, classificando esses atos como “um ensurdecedor retrocesso civilizatório”.

Os incidentes mais notórios incluíram a agressão de um assessor do candidato Pablo Marçal (PRTB) ao marqueteiro do prefeito e candidato à reeleição Ricardo Nunes (MDB) durante um evento do podcast Flow.

Além disso, em outro debate, Marçal foi vítima de violência quando o candidato José Luiz Datena (PSDB) reagiu com uma cadeirada após provocação.

A ministra Cármen Lúcia criticou o que chamou de “cenas abjetas e criminosas” que transformam o cenário político em arena de combate, destacando que tais comportamentos são fruto de despreparo e descaso, além de táticas de campanha ilegítimas e desqualificadas.

O primeiro turno das eleições está marcado para 6 de outubro, quando eleitores de mais de 5 mil municípios brasileiros votarão para eleger prefeitos, vice-prefeitos e vereadores.

A Justiça Eleitoral reforça seu compromisso com a integridade do processo eleitoral e a proteção da ordem pública.