Recém-Nascido Sequestrado na Maternidade do Rio de Janeiro é Resgatado na Tijuca: Suspeita Detida

Na manhã desta quarta-feira, dia 1° de novembro, um incidente chocante ocorreu no Rio de Janeiro, quando um recém-nascido foi sequestrado na Maternidade Maria Amélia Buarque de Hollanda, localizada no Centro da cidade. O bebê, chamado Ravi, foi encontrado ileso na Tijuca, Zona Norte do Rio, e a mulher suspeita de tê-lo sequestrado, identificada como Cauane Malaquias Costa, de 19 anos, foi presa e conduzida à 4ª Delegacia de Polícia (DP) Presidente Vargas.

O incidente ocorreu na madrugada, enquanto a mãe do bebê, Nívea Maria, de 27 anos, e a avó dormiam na enfermaria da maternidade, que fica no terceiro andar. A sequestradora conseguiu entrar na maternidade através da varanda do quarto ao lado, que estava desocupado naquele momento. Com três bolsas em mãos, Cauane teria levado Ravi dentro de uma delas.

O avô da criança, Davi Figueira, relatou que foi a avó de Ravi que percebeu a ausência do bebê no quarto após acordar de um cochilo. Segundo ele, Nívea havia acabado de amamentar Ravi e o colocou em um cestinho entre o leito e a cama da acompanhante. Vinte minutos depois, quando a avó acordou, Ravi já não estava mais no cestinho, e ninguém na sala notou sua ausência.

As autoridades locais agiram rapidamente para localizar a suspeita e o bebê desaparecido. A Polícia Militar, durante patrulhamento na comunidade do Borel, recebeu informações sobre o paradeiro da mulher e do bebê. Após buscas, os dois foram encontrados na Tijuca. A mulher foi detida, e Ravi foi levado de volta à maternidade.

O secretário municipal de Saúde do Rio, Daniel Soranz, comentou sobre o ocorrido, destacando a gravidade da situação. Ele afirmou que o controle de acesso à maternidade precisa ser reforçado, enquanto a polícia agiu de maneira eficaz para recuperar o bebê, que não apresentava problemas clínicos. Ravi deve receber alta no dia seguinte, juntamente com sua mãe, conforme o planejado.

A suspeita, Cauane Malaquias Costa, teria ingressado na maternidade ao se passar por uma acompanhante de gestante. Ela portava três bolsas, uma das quais continha o bebê Ravi. Soranz explicou: “Ela ficou no quarto ao lado esperando o momento. Ao ser abordada por uma enfermeira, disse que estava acompanhando uma outra pessoa que teria bebê. De fato, ela tinha roupa de criança e parecia acompanhante. Se passou por acompanhante, roubou a criança e saiu com o bebê dentro de uma sacola.”

A Polícia Civil está investigando o caso, analisando imagens das câmeras de segurança e ouvindo testemunhas. A 4ª DP Presidente Vargas é a unidade encarregada da investigação, que visa esclarecer como a suspeita conseguiu entrar na maternidade e perpetrar o sequestro do bebê Ravi.